"Os Estados Unidos lamentam profundamente que o governo sul-sudanês tenha decidido não assinar um acordo que contava com o apoio de todos os Estados da Igad (n.d.r. mediação de países do leste da África), da troika - EUA, Reino Unido e Noruega -, da China, da União Africana e das Nações Unidas", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby.
Ao contrário, comemorou a assinatura do acordo de paz por parte do "dirigente da oposição (e ex-presidente) Riek Machar".
Os rebeldes da guerra civil que devasta o Sudão do Sul desde Dezembro de 2013 não alcançaram um acordo de paz total nesta segunda-feira em Adis Abeba, visto que o governo não assinou o documento, apesar de um ultimato lançado pela comunidade internacional, segundo a mediação.
"Chamamos o governo a assinar o acordo no período de 15 dias que solicitou para consultas. Como o presidente Barack Obama declarou, se não for alcançado um acordo hoje, consideraríamos os meios de aumentar o preço a pagar por esta intransigência", ameaçou Kirby.
A comunidade internacional tinha dado prazo até esta segunda-feira às partes para concluir um acordo de paz, ameaçando de forma indirecta Kiir e Machar com a imposição de sanções precisas.
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