O empresário congolês "Sindika Dokolo", esposo de Isabel dos Santos, casados há 12 anos e com três filhos, apresentou a sua colecção pessoal de arte africana na cidade do Porto (Portugal), ao lado da esposa, mãe e de dezenas de convidados.
Isabel dos Santos esteve todo o tempo ao lado do marido, abdicando do seu natural protagonismo neste que era um dia dedicado à arte africana, uma das maiores paixões do seu marido.
Aos 42 anos, Sindika Dokolo detém a mais importante colecção de arte contemporânea africana, actualmente com cerca de três mil obras, e partilha pela primeira vez com Portugal o seu espólio.
“You Love Me, You Love Me Not” é o nome da exposição que está patente na Galeria Municipal Almeida Garrett, no Palácio de Cristal, na cidade do Porto, e conta com 80 peças de arte contemporânea de 50 artistas, não só de África, mas também da Europa e dos Estados Unidos. Entre os autores estão Nástio Mosquito, Samuel Fosso, Seydou Keita, Nick Cave, Marlene Dumas e Wangechi Mutu.
O Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, atribuiu a mais alta distinção da cidade "medalha" e teceu vários elogios ao empresário congolês:
“O Porto agradece a quem lhe faz bem... A atribuição da medalha é a expressão simbólica do reconhecimento de uma cidade que sabe agradecer aos que a elevam no plano nacional e internacional e aos que lhe confiam os seus mais preciosos bens”, continuou, referindo ainda: “A Fundação Sindika Dokolo, e em particular o seu presidente, não escolhem qualquer cidade nem qualquer galeria para expor ao mundo obras tão preciosas e de valor artístico tão transcendente como as que agora podemos apreciar. Escolheram o Porto. E fizeram-no certamente por reconhecerem na cidade um palco do mundo.” finalizou Rui Moreira.
Em resposta, Sindika Dokolo agradeceu o gesto e afirmou que esta distinção vai além de uma exposição de arte :
“Quero partilhar convosco a minha gratidão por este gesto de forte simbolismo que me toca a mim, mas também à minha família e à minha equipa. Em nome do meu país, do meu continente e da minha geração, considero que esta distinção vai muito além de uma exposição de arte. É um gesto simbólico e corajoso que considero um ponto de partida, e não de chegada, para as parcerias que gostaria de ver entre a cidade do Porto, Luanda e o continente africano.” , respondeu.
Fonte: Caras e Jet7
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