Na lista de atletas mais bem pagos do
mundo, Bolt aparece em 32º lugar, como o único velocista. E sua fortuna
só deve crescer. O mais lucrativo de seus patrocínios, com a Puma,
renderá ao atleta mais de US$ 10 milhões por ano até 2025. A parceria
com a empresa começou em 2002.
Mas ele também tem outros patrocinadores
importantes, como a marca de relógios Hublot, a Gatorade e a Virgin
Media, que têm acordos com o astro que variam de US$ 1 milhão a US$ 4
milhões por ano.
Os prémios em dinheiro no atletismo, por
outro lado, são relativamente baixos. Bolt ganha US$ 10 mil para cada
corrida que vence na Diamond League, mas muitas vezes recebe até US$ 400
mil simplesmente por aparecer. Ele ganhou um total de US$ 2,5 milhões
em prêmios em dinheiro e pagamentos por aparição nos últimos 12 meses,
de acordo com a Forbes.
Outra “fonte de renda” do jamaicano vem
do personagem de Bolt na franquia de jogos Temple Run, que tem mais de
um bilhão de downloads.
Faz sentido que o homem mais rápido do
mundo goste de atingir altas velocidades também na estrada. Uma das
aquisições mais luxuosas do astro é um Nissan GT-R preto, avaliado em
cerca de US$ 105 mil. Ele também é dono de uma edição ouro especial do
GT-R. Esse, no entanto, não saiu do próprio bolso — foi dado pela Nissan
após seu sucesso na Londres 2012. Assim como na terra, ele viaja com
estilo no ar. Muitas vezes, em um jato privado.
Bolt cresceu na Jamaica e, apesar de seu
sucesso internacional, não foi para longe de casa. Uma de suas
principais compras é uma mansão em Kingston (capital e maior cidade
jamaicana), por uma quantia desconhecida.
Entre os vizinhos de Bolt, estão o casal
formado pelo rapper Sean Paul e pela modelo Jodi “Jinx”
Stewart-Henriques. O casal, inclusive, já chegou a reclamar das festas
barulhentas de Bolt. “Motos, barulho, música horrível, festas e gritos”,
escreveu Jinx no Facebook em 2015, de acordo com o Daily Mail. “Ele é
um vizinho horrrível.” Em 2009, Bolt comprou uma segunda casa em Rum Cay
Island, nas Bahamas, também por uma quantia desconhecida.
As festas não se limitam à sua casa. Em
2015, o atleta teria gastado 10 mil libras em vodka em uma discoteca de
Mayfair, no centro de Londres — e saído sem pagar. Quando percebeu o
erro no dia seguinte, voltou à casa noturna para acertar a conta.
Mas nem tudo é luxo, Bolt também se
preocupa em ajudar o próximo. Ele doa regularmente equipamentos
desportivos ao Thorpe William Knibb Memorial High School, na Jamaica,
onde estudou. Em 2015, doou mais de US$ 1,3 milhão para sua antiga
escola. Bolt também ajuda outros projetos comunitários. Em 2013, doou
US$ 4 milhões para reformar um centro de saúde em Sherwood Content, na
Jamaica.
Na semana passada, o jamaicano confirmou
que os 200 metros rasos nos Jogos Olímpicos foram a última competição
individual de que participou na carreira — decisão que não mudará, nem
mesmo com o destaque que teve no Rio de Janeiro. “Não tem nada mais que
eu possa fazer. Provei para o mundo que sou o maior, e é para isso que
eu vim e é isso que estou a fazer.”
Sobre o futuro, Bolt disse que está a
avaliar possibilidades e que ainda não tem um plano definido. Em
conversa com jornalistas, a única resposta enfática veio ao ser
questionado se poderia virar técnico de atletismo: “Definitivamente
não”. Independentemente do que escolha, se tiver o mesmo desempenho que
tem nas pistas de corrida, o sucesso está garantido.
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