Isabel dos Santos apresenta nova marca de hipermercados - Jornal de Negócios

A empresária angolana vai anunciar esta segunda feira, 28 de Setembro, em Luanda, o lançamento de uma nova rede de hipermercados, através da empresa Contidis, escreve o português Jornal de Negócios, na sua edição de hoje. A publicação tentou obter, sem êxito, mais esclarecimentos junto de Isabel dos Santos.

Segundo o JN, Isabel dos Santos rompeu definitivamente a parceria que tinha com a Sonae para o lançamento dos hipermercados Continente em Angola.

A Contidis, no convite endereçado aos jornalistas angolanos para marcarem presença na apresentação da nova rede, desafia-os a "descobrir em exclusivo todos os detalhes de um projecto que promete revolucionar a forma como o mercado existe no nosso país".

A parceria que Isabel dos Santos e Sonae de Paulo Azevedo formalizaram em 2011, para o lançamento dos hipermercados Continente em Angola, foi materializada através da constituição da empresa Condis. Agora, a empresaria angolana acrescentou simplesmente um "ti" entre as "con" e "dis" para criar a Contidis.

O último sinal de que a parceria entre Isabel e Paulo estava em risco foi conhecido em Fevereiro deste ano, quando dois quadros de topo da área do retalho da Sonae, João Paulo Seara e Miguel Osório, abandonaram a empresa e passaram a trabalhar para Isabel dos Santos.

João Paulo Seara era mesmo o director executivo da Sonae responsável pelo projecto em Angola. Em Março desta ano, Paulo Azevedo dizia estar à espera de explicações de Isabel dos Santos sobre a parceria em Angola.

Adicionalmente, a preocupação pelos elevados níveis de qualidade dos produtos estará sempre presente – ponto especialmente relevante no segmento de produtos frescos, onde o projecto também se pretende afirmar pelo forte recurso à produção local e pelas preocupações com as componentes de segurança alimentar". Desde então, a parceria nunca passou do papel.

Isabel dos Santos e a Sonae são parceiros na Nos, detendo cada um deles cerca de 25% do capital da operadora de telecomunicações, através da Zopt, onde cada um detém 50%.